XII Capítulo Provincial
XII Capítulo Provincial
Onde: realizado em Butiatuba-PR de 14 a 18 de outubro de 2002
IDENTIDADE/MISSÃO
Ser testemunho de vida fraterna, minorítica e penitente, vivendo e anunciando profeticamente Jesus Cristo e seu Evangelho, atentos aos sinais dos tempos e aos clamores dos excluídos, em comunhão eclesial, para edificar o Reino de Deus no Paraná, Santa Catarina e Paraguai.
1. PASTORAL VOCACIONAL
Imperativo - Reassumir a Pastoral Vocacional como prioridade da Província, despertando o entusiasmo para a vida religiosa franciscano-capuchinha nas fraternidades, nos regionais, nas equipes vocacionais e nos jovens vocacionados.
Políticas
1. Comprometer todos os freis com a Pastoral Vocacional da Província, levando-os a participarem de um projeto vocacional abrangente, que inclua testemunho de vida, celebração de datas franciscanas, missa vocacional mensal, semana franciscana e outras iniciativas.
2. Inserir no projeto fraterno um programa claro, prático, envolvente e responsável de oração, promoção e acompanhamento aos vocacionados, em conjunto com as equipes vocacionais locais.
3. Comprometer os coordenadores regionais para que priorizem a Pastoral Vocacional: visitas, acompanhamento aos vocacionados, encontros para o devido discernimento e formação das equipes vocacionais com os meios e tempo necessários.
4. Elaborar, de comum acordo entre a SEASF e o Conselho de Pastoral Vocacional, um projeto financeiro para custear as despesas desta pastoral.
Recomendação
Para mais profunda reflexão sobre a Pastoral Vocacional, segue um perfil de como deve ser o rosto da Pastoral Vocacional: a) uma Pastoral Vocacional marcada por ampla ministerialidade vivida na comunhão e participação, fundamentada na espiritualidade trinitária;
b) uma Pastoral Vocacional inculturada, dialogal, profética e ecumênica, aberta aos sinais dos tempos, que reforce a escolha e a liberdade dos vocacionados (cf. Mt 19,21);
c) uma Pastoral vocacional que valorize a pessoa em sua dimensão antropológica, integrando os diversos aspectos do vocacionado, ajudando-o a fazer uma autêntica experiência cristã de Deus;
d) uma Pastoral Vocacional atenta à cultura urbana, englobando as questões sociais e da pós-modernidade.
2. FORMAÇÃO INICIAL
Imperativo - Constituir fraternidades formadoras sólidas que priorizem a Formação Inicial franciscano-capuchinha com o acompanhamento pessoal e fraterno nas várias etapas, e que levem os formandos a um amadurecimento integral: fé, razão, afetividade, vontade e ardor apostólico.
Políticas
1. Dar continuidade à qualificação de mestres, guardiães das casas de formação, professores, orientadores espirituais e psicólogos mediante cursos, encontros e avaliações periódicas.
2. Promover a formação, a integração e a unidade dos formadores e das atividades, nas diversas etapas da formação inicial, através de reuniões, partilha de experiência de vida, avaliações e propostas formativas.
3. Motivar os formadores a priorizarem o trabalho da formação inicial, dedicando o tempo necessário para o acompanhamento pessoal e grupal dos formandos, com especial atenção aos pós-noviços, segundo os projetos de fraternidades.
3. FORMAÇÃO PERMANENTE
Imperativo - Assumir com ardor e método a formação intelectual, afetiva e espiritual, como fraternidade local e provincial, para uma vivência mais profunda e encarnada de nosso carisma no mundo de hoje.
Políticas
1. Urgir a elaboração, atualização, prática e avaliação dos projetos de Fraternidade, prevendo o mínimo de dois Capítulos locais por ano.
2. Priorizar retiros e reciclagens na linha humano-afetiva, espiritualidade franciscana e bíblica.
3. Incentivar um tempo de oração e de estudo, que pode ser semanal, com duração de meio dia.
4. Animar continuamente os guardiães, levando-os a assumir alegremente esta função como missão, convencidos de que são os mantenedores da vida capuchinha no dia-a-dia.
Recomendações
1. Continuar a constituição da rede de fraternidades e reestruturar os setores da Província.
2. Possivelmente, representantes do Definitório marquem presença nas reuniões dos setores e das fraternidades.
3. Os cursos de especialização estejam a serviço do Projeto Provincial.
4. Os Definidores provinciais não tenham necessariamente os cargos de secretários.
4. VIDA APOSTÓLICA
Imperativo - Testemunhar nosso carisma capuchinho na prática apostólica provincial, na comunhão fraterna diocesana, com incentivo ao protagonismo dos leigos.
Políticas
1. Programar, nos projetos de Fraternidade, as atividades apostólicas mais condizentes com nosso carisma. 2. Possibilitar a continuidade-sintonia das atividades pastorais e administrativas.
3. Apoiar e incentivar a OFS-JUFRA onde já existem e favorecer, com orientação do Ministro/a regional, a fundação de novas fraternidades.
4. Rever, reestruturar e, se possível, ampliar a equipe missionária.
5. ADMINISTRAÇÃO DE BENS SEGUNDO O VI CPO
Imperativo - Viver o voto de pobreza individual e comunitariamente, com transparência e coerência, na administração dos bens, tornando-os produtivos para que se possa partilhar com os pobres, socorrer os doentes, solidarizar-se com as missões e fraternidades menos favorecidas, segundo o VI CPO e o projeto de fraternidade.
Políticas
1. Fazer do trabalho a base de sustentação fraterna e provincial.
2. Elaborar um projeto provincial de administração de bens e utilização do patrimônio com a SEASF, guardiães e assessores.
3. Reforçar a finalidade do caixa comum e a prática do orçamento mensal e anual com a devida prestação de contas.
4. Prever no orçamento mensal de cada fraternidade uma ajuda concreta aos pobres.
5. Destinar uma porcentagem de todas as entradas da Província para as Missões.
Recomendação
O Governo provincial dê continuidade aos projetos de viabilidade econômica das Mercês (quadra) e Butiatuba (água e parque).