A ALEGRIA DE SER FREI CAPUCHINHO
JUBILEU DE 50 ANOS DE ORDENAÇÃO SACERDOTAL DO FREI JOSÉ MARIA
Há 50 anos, mais precisamente em 10/07/1966, na cidade de Curitiba, foi ordenado como sacerdote, o então frei capuchinho, José Maria da Silva.
Segundo filho de Joaquim Adão da Silva e Farides Santos da Silva, irmão de Maria José Galvão, Noeli Maria da Silva e Lúcia Maria da Silva, nascido em 01/07/1939 na cidade de Siqueira Campos.
Sua vocação já despontava desde criança, pois o pequeno José Maria brincava de “ser padre”. Vindo de uma família muito devota e estimulado pelo desejo de sua mãe, que sonhava em ter um (a) filho (a) religioso (a), esse desejo foi tornando-se cada vez mais forte no coração do menino.
Com a presença dos frades capuchinhos na sua cidade natal, José Maria foi cativado pelo carisma franciscano e aos treze anos, ingressa no Seminário de Butiatuba, onde completou os ensinos básicos.
Em fevereiro de 1959, recebeu o hábito franciscano quando começou o noviciado em Siqueira Campos. A partir daí alternando os estudos e formação entre Curitiba e Ponta Grossa até 10/07/1966, quando foi ordenado sacerdote, na Paróquia Nossa Senhora das Mercês, em Curitiba.
Começou sua atividade sacerdotal em Santo Antônio da Platina, onde foi vigário paroquial, desenvolveu um projeto para atrair os jovens, conseguindo até adquirir uma banda, fato que motivou muitos jovens na comunidade. No ano seguinte foi transferido para a capital, e, em 1969, foi nomeado pároco de Uraí, tinha muitos projetos baseado no Concilio Vaticano II, principalmente de fazer uma catequese renovada, porém, a pedido da equipe missionária foi transferido para a mesma.
Para ele, foi uma experiência extraordinária participar da equipe missionária, que por motivos de saúde precisou se afastar anos depois.
Nos anos seguintes, sempre obediente, seguiu a determinação da província. Mas Frei José Maria tinha uma inquietude muito grande e um desejo de realizar um projeto pastoral a médio/longo prazo, acreditando que na primeira ordem franciscana, não conseguiria concretizar seu sonho, por ora, em 1973, pediu afastamento da ordem.
Foi para Palmas (Pr), onde tornou-se curador da Catedral e professor na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras.
Em 1978 foi para Belo Horizonte cursar Psicologia Clínica e por lá ficou 13 anos.
No ano de 1991, retorna à ordem franciscana capuchinha, ao longo desses 25 anos desenvolveu diversos trabalhos na província entre os estados de Santa Catarina e Paraná.
Atualmente, reside na Fraternidade Santa Clara, onde além dos atendimentos aos fiéis, auxilia a Paróquia Santo Antônio e é assistente fraterno de duas fraternidades da OFS, Santo Antônio de Pádua, de Arapongas e Corpo de Cristo, na região norte de Londrina.
Questionado como resume estes 50 anos de sacerdócio ele diz:
“Uma coisa eu posso afirmar: não houve espaço ou tempo para a monotonia. Arrependo-me de algumas atitudes e iniciativas, mas louvo, agradeço e bendigo ao Senhor por grande parte delas. ”
Para ele hoje o mais importante é inspirar e despertar novas vocações religiosas e sacerdotais para a Igreja. Parabéns, Frei! Que Deus, em sua infinita bondade, continue abençoando sua vida e vocação.
Paz e Bem!
Fernanda Tomioto Terra
Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB
Por Frei Carlos Roberto Gozzi (Fraternidade São José Operário)