Lembrando o passado
No começo do sacerdócio
recebi uma oportunidade:
Entrar na equipe missionária
para melhorar a qualidade.
Certo dia, fui com meu chefe
à casa dum líder marcar data.
Na saída ele ofereceu cafezinho,
mas estava misturado com barata.
O chefe cuspia sem parar
por ter tomado aquele café.
Dizia: do café do fazendeiro,
ó Senhor, perdi a minha fé.
Com a Virgem de Fátima
e o Crucifixo no pescoço
eu amainava desavenças.
Ora osso ora pulando poço.
O Crucifixo deslizou e parou
na frente do mais intrigado.
Recebeu ordem para levantar
e ir tirar sua alma do pecado.
Ele e todos os atingidos
foram buscar o seu perdão.
Depois do abraço reconciliado,
reiniciamos a nossa missão.
O sacrifício do missionário
faz parte da santa missão.
Está exposto perante o mundo.
Não importa se há humilhação.
Parabéns à liderança
por saber agir calada.
As missões tiveram êxito
porque a paz foi alcançada.
O tempo feliz do passado é
motivo de orgulho e alegria.
Pensar que um dia já fui bom
o devo a Jesus e a Virgem Maria.