O desafio cristão cotidiano!

Todos os cristãos são chamados a viver conforme o Senhor ensinou. Conhecemos o ideal, contudo nos deparamos com uma realidade bem divergente. A pesar de constatar todas as insatisfações e diariamente falar sobre elas, temos dificuldade para entender nossa missão profética e sua aplicação concreta no mundo. A pergunta que tanto intriga: Qual é nosso lugar no mundo? Ou então: Como praticar o bem?

Santa Clara já respondeu quando disse à Inês “Não perca de vista seu ponto de partida.  A necessidade do outro provoca em mim um grande dilema entre a autossatisfação e o sacrifício. Anterior à compreensão do Evangelho é a capacidade de empatia. Quem não vê inscrito no olhar do sofredor apelos proféticos, terá dificuldade de compreender o que diz o Evangelho.

A dúvida é um apelo de Cristo, para ajudar não apenas um mendigo, mas todas os irmãos que Deus colocar em nosso caminho, principalmente os que necessitam de amor e cuidado. Pode ser uma ajuda com um simples olhar, que represente a nossa preocupação, ou um abraço para que sintam acolhidos no calor fraterno, cada um dá o que tem para oferecer.

A transformação, ou parte de nós, ou não acontece. Colocar as expectativas nos governantes, líderes, instituições, ONGs... é uma forte tentação para permanecer no comodismo. Deus não precisa das mãos dos outros, Ele precisa das minhas.

 Recordar nosso ponto de partida desperta a gratidão por aqueles que nos criaram com muitas dificuldades. As atitudes deles nos trouxeram até aqui, a partir desse momento, essa tarefa é de cada um. A minha vida será roteiro que conduz a qual destino? Meu exemplo conduz as outras pessoas a Cristo?

Vamos fazer a nossa parte, vamos nos dar as mãos, pois em fraternidade poderemos agir para mudar. O carisma nos une, irmãos sonham e lutam conosco, pode ser difícil, mas, podemos fazer a nossa parte. É o que o Nosso Senhor nos ensinou, nunca desistir. Deus nos dá forças!