POR UM CAMINHO DIFERENTE (02)
Oi, gente boa! Estamos aqui de volta para falar do frei Félix de Cantalice . Nosso primeiro Santo Capuchinho. (analfabeto)... Isso nos intriga. Na introdução eu havia dito que a cada página do “livrinho“que se virava aparecia surpresas desconcertantes.. Veja bem, nós não estamos acostumados a ter um” mestre” analfabeto. Isso parece impossível . Mas acontece que esse “mestre” existiu e continua´ existindo é um fato incontestável. Olhando as raízes de sua vida começam aparecer as causas de todos esses fatos extraordinários. Em 1513 quando ele nasceu. Seus pais , pessoas de fé, gente pobre, da roça ,simples, honesta . Desde do início de sua vida lhe ensinaram uma fé ardente como conta-se no livro que dona “ Santa e o pai Santo Porro Trabalhadores braçal, que o menino Félix aprendeu a ser cristão, a dobrar os joelhos e a rezar a cada manhã.” Diante do que lemos , não é possível seguir em frente na narrativa sem parar sobre uma pergunta que nos vem em mente: De onde lhe vinha Esse grande “exemplo de Fé”? - Onde eles moravam ,Cantalice era um lugar onde se transpirava violência . Só que a violência não alterou a vida de fé da família . E desde o início de sua infância com as mais diversas privações decorrentes da grande pobreza que eles viviam; o que também não alterou a vida de fé da família. Ele crescia
Nesse clima cheio de fé familiar. Buscando na Igreja, que era o único lugar onde se podia receber algo que ensinava paz e perdão. Ele desde de tenra infância tinha a experiência de cultivo da fé. Atenção! para essa palavra importante : CULTIVO. . . Já na sua infância via como cultivar a fé através do testemunho vivo de seus pais. Na narrativa se afirma : “Félix possuía base cristã consistente.” Capaz de ouvir e assimilar o ensinamento da mãe quando teve que sair de casa para trabalhar em casa de família para aumentar a renda familiar, aos sete ãnos... é isso, que você leu : aos sete anos : “Seja bom! Fique atento! Não se esqueça de rezar! Nossa Senhora será sua mãe ”Deixou uma mãe teve “outra”. E viveu na proteção das duas. Esses detalhes de diálogos importantes de momentos importantes de despedidas, separações onde o conselho materno dado com firmeza de fé e afeto de mãe que ama, superou a dor da separação da saudade e outros sentimentos e deixou a segurança da experiência de quem se sente amado, e que ele levou ao longo de toda sua vida... Ah! Isso ele teve... e como !... Parece , que após essas rápidas considerações; começamos a entender como os “mestres analfabetos” agem: Com muita fé. Assim sendo,
ele mesmo em certa oportunidade criou com a ponta de uma faca na madeira de um carvalho uma cruz e aí permanecia em oração. Quando descoberto , pelos colegas, não faltaram todos tipos de caçoadas. Mas da mesma forma, a sua fé não se abalou . Ao contrário : Os questionou: “ Vocês não são cristãos? “A gozação mudou de rumo. Isso fez nascer uma vocação ao sacerdócio. Quando isso ocorreu ele já estava com vinte anos.
No convento aonde eu moro : Bom Jesus, em Ponta Grossa, no Paraná tem um corredor longo que conduz à Capela . Nas paredes desse corredor tem diversos quadros de nossos Santos e Santas Capuchinhos. Eu contei são trinta e quatro quadros desses dezessete tem o Santo(a) Com o crucificado na mão. O que isso nos sugere? Bem, veremos no próximo encontro . Até.
Paz e bem!