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Jovens frades refletem sobre Dimensões Teológicas dos Votos Religiosos

27/09/2017 - 17h08
Frei Carlos Zagonel assessora retiro em preparação à renovação dos votos.

Durante essa semana no Convento São Francisco das Chagas em Porto Velho, nos dias 25 a 27 de setembro, frei Carlos Albino Zagonel, vindo do Mato Grosso, refletiu com os freis pós-noviços as dimensões teológicas dos Votos Religiosos: Obediência, Castidade e Pobreza; sempre na perspectiva da forma de vida franciscano-capuchinha.

Na segunda-feira, dia 25, iniciando este retiro com os freis do pós-noviciado, frei Carlos começou refletindo sobre o Voto de Obediência. “A palavra obediência descende do Latim e significa ouvir, ouvir primeiro a Deus, atendendo a sua vontade”, afirma o frei Assessor dando ênfase na importância da valorização do silêncio, mas não o silêncio como ausência de barulho, e sim como a capacidade de escutar, escutar primeiramente a Deus e depois aos irmãos.

Dando sequência, no segundo dia foi refletido as dimensões teológicas do Voto de Castidade, voto este que não significa simplesmente deixar de se casar e de constituir uma família sanguínea, mas realizar o Voto de Castidade é ter um coração indizível a Deus, se encontrando inteiramente apaixonado por Jesus Cristo, chegando ao ponto de se consagrar inteiramente a Ele.

Concluindo, no último dia frei Zagonel trabalhou sobre o Voto de Pobreza, ressaltando a pobreza do próprio verbo de Deus, Jesus Cristo, que se encarnou, “não se apegando a sua condição divina” (Fil 2, 6). Frei Carlos indagou a todos dizendo que “se Cristo que era Deus se fez pobre, o que nos resta como Frade Capuchinhos? Para podermos viver a fraternidade tão sonhada por São Francisco, é necessário, antes, sermos pobres, porque o critério é este: somos pobres para sermos fraternos”.

 

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Frei Jean Ricardo Mazzochi (Convento São Francisco das Chagas - Pós-noviciado)

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