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Frei Gilceu celebra 50 anos de Vida Religiosa Capuchinha

30/01/2017 - 19h02
No dia 25 de janeiro, Conversão de São Paulo, Frei Gilceu Simões dos Santos celebrou 50 anos de Vida Franciscana Capuchinha, em Tangará da Serra-MT.

Em vista dos festejos da celebração de 50 anos de Vida Religiosa, frei Gilceu recebeu em diversos momentos, neste mês de janeiro, homenagens dos movimentos, pastorais e serviços da Paróquia Nossa Senhora Aparecida, onde atua como vigário e vice-formador na Casa Formativa dos Freis. Na sexta-feira, dia 20, na Igreja Matriz, o Apostolado da Oração, onde frei Gilceu sempre marca presença, o homenageou com banner, felicitações e orações. No Domingo, 22, na celebração noturna, Frei Gilceu presidiu a Santa Eucaristia em ação de graças pelos 50 anos, na presença dos demais freis e formandos da Fraternidade dos Freis e de toda a comunidade paroquial. Na quarta-feira, 25, o Serviço de Animação Vocacional foi à Casa de Formação Santa Terezinha e comemorou com Frei Gilceu e a Fraternidade local dos Freis Capuchinhos esta significativa data.

Breve histórico da vida, chamado e vocação de Frei Gilceu:

Em abril de 1946, Gilceu Simões dos Santos nasceu no interior do município de Dom Pedrito-RS. Seu nascimento foi de parto natural, sendo ele o quinto filho de Cacildo Borba dos Santos e de Iná Simões dos Santos. Ele foi Batizado em 21 de outubro na Igreja Matriz de Nossa Senhora do Patrocínio, sendo seus padrinhos de Batismo: Neli Simões e Célia Simões. Ministro do Batismo foi o Pe. José Ascler. Em 1956, Gilceu e sua Irmã Elisa realizaram a primeira comunhão na capela de Nossa Senhora do Orto do Colégio das irmãs da Congregação de Nossa Senhora do Orto, em Dom Pedrito.

Com a idade de dez anos Gilceu já sonhava em ser sacerdote. “Numa bela tarde nossa mãe Iná nos chamou e conversando foi perguntando o que cada um seria quando adulto, cada um foi manifestando seu sonho e por fim chegou a minha vez e eu disse que queria ser Padre. Meus Irmãos e irmãs ficaram surpresos e riram”.

Em 1957, Gilceu e sua mãe foram à cidade de Bagé falar com os padres para ter uma resposta se poderia ingressar no seminário para estudar. “Primeiramente fomos ao colégio Nossa Senhora Auxiliador que é dos Padres Salesianos, mas tivemos uma resposta negativa. A partir daí, fomos aos Freis Capuchinhos e Frei Mario Barp foi que nos recebeu e nos deu a possibilidade de eu ficar um ano em Bagé morando na casa de meus tios avós: José Saraiva e Censa Saraiva. E durante este período pude estudar no Colégio dos freis e ajudar nas celebrações litúrgicas sendo coroinha na Capela de Nossa Senhora da Conceição. E neste tempo houve crismas na paróquia, assim eu me crismei com o Bispo Dom Antonio Zatera, bispo de Pelotas, pois ainda não havia a Diocese de Bagé. Depois de um ano de provação eu fui ingressar em 1958 no Pré –Seminário de Santo Antônio em Vila Flores. Em Vila Flores fiquei dois anos, em 1960 fomos para Veranópolis realizar os estudos do Ginásio que eram quatro anos completos. Terminado os quatro anos de Ginásio, no ano de 1963 foi morar em Vila Ipê que ficava no município de Vacaria. Neste seminário fiquei mais dois anos, 1964 e 1965, onde realizei, não completo, o curso do Científico. Antes de entrarmos no noviciado para sermos freis já tínhamos um forte exemplo de vivermos como freis, pois tínhamos os exemplos dos freis que conviviam conosco nos estudos, nos trabalhos e na oração”.

Em 1966 Gilceu ingressou no Ano Canônico dos Noviciado, “nós éramos trinta e dois jovens e todos chegamos ao fim do noviciado. A vida dos Frades Menores Capuchinhos é viver a vida segundo o Santo Evangelho de Nosso Senhor Cristo é, em todo tempo a fonte de toda a vida da Igreja e anúncio de salvação para o mundo inteiro.  São Francisco de Assis, fundador de nossa Fraternidade, desde o início de sua conversão acolheu o Evangelho e fez dele a razão de sua vida e ação. Em 25 de janeiro 1967, fiz os Votos de Obediência, Pobreza e Castidade. São Francisco, verdadeiro discípulo de Cristo e insigne imitador do evangelho”.       

              

 

Fonte: Capuchinhos do Brasil /CCB

Por Frei Jean Ricardo Mazzochi (Convento São Francisco das Chagas - Pós-noviciado)

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