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23/10
26/12/2024

Bem-aventurado Bentivoglio de Bonis

Sacerdote da Primeira Ordem (1188-1232). Pio IX aprovou seu culto a 30 de setembro de 1852.

 

Bentivoglio de Bonis nasceu em 1188 em São Severino Marcas de Giraldo e Albasia. Depois de ter escutado uma série de pregações do fervoroso franciscano Paulo de Espoleto, Bentivoglio se dirigiu a Assis, onde o mesmo São Francisco o admitiu na Ordem dos Frades Menores. Ordenado sacerdote chegou a ser um modelo de perfeição cristã e teve o dom dos milagres.

Masseo, pároco de São Severino, depois de ter assistido a um dos êxtases, decidiu abandonar o mundo e entrar na Ordem Franciscana. O mesmo fez seus dois irmãos. Frei Bentivoglio morou um tempo sozinho num convento chamado “Trave Bonati”, ou “Ponte da Trave” para assistir e curar um leproso. Um dia recebeu de seus superiores a ordem de partir para outro convento, ao parecer o Monte São Vinício, perto de Potenza Picena, distante uns quilômetros; e para não deixar abandonado o pobre enfermo, pela grande caridade que o amava, colocou-o nas costas e o levou para seu novo destino, causando admiração e o espanto de todos.

Bentivoglio abraçou com valor a vida de abnegação e de penitência, de modo que veio a ser modelo de humildade, obediência e caridade. Cheio de zelo pela salvação das almas, foi incansável no exercício do ministério apostólico, seja do púlpito como do confessionário, sua palavra inflamava as almas em santos ardores do amor divino.

Um dia enquanto pregava ao povo, apareceu em sua frente uma estrela luminosa que fez brilhar toda sua pessoa. Com este prodígio Deus queria recompensar seu trabalho pela evangelização das almas. Bentivoglio sentia grande compaixão pelos pobres, nos quais sua caridade o fazia ver a imagem de Cristo. Foi também favorecido de Deus com o dom dos milagres. Com frequência foi visto em êxtases e logo foi elevado no ar e rodeado de luz. Com isto comoveu tanto, que muitos começaram uma vida nova.

Depois de uma vida rica em virtudes e boas obras, o Beato Bentivoglio entregou sua alma a Deus no convento de São Severino, na pátria, no Natal de 1232. Tinha 44 anos. Foi sepultado na Igreja do convento e os fiéis se amontoaram ao redor de sua tumba para render homenagem a este humilde frade menor cujos restos mortais Deus glorificou com muitos milagres.

 

Fonte: “Santos Franciscanos para cada dia”, Ed. Porziuncola.